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sábado, 20 de setembro de 2014

Dia 20 - Rei Salomão (Cântico dos Cânticos 1-2, Provérbios 1-3)


Cantares de Salomão 1

1 Cântico dos cânticos de Salomão.
2 Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho.
3 Suave é o aroma dos teus ungüentos, como ungüento derramado é o teu nome; por isso, as donzelas te amam.
4 Leva-me após ti, apressemo-nos. O rei me introduziu nas suas recâmaras. Em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; não é sem razão que te amam.
5 Eu estou morena e formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
6 Não olheis para o eu estar morena, porque o sol me queimou. Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim e me puseram por guarda de vinhas; a vinha, porém, que me pertence, não a guardei.
7 Dize-me, ó amado de minha alma: onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes repousar pelo meio-dia, para que não ande eu vagando junto ao rebanho dos teus companheiros?
8 Se tu não o sabes, ó mais formosa entre as mulheres, sai-te pelas pisadas dos rebanhos e apascenta os teus cabritos junto às tendas dos pastores.
9 Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó querida minha.
10 Formosas são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço, com os colares.
11 Enfeites de ouro te faremos, com incrustações de prata.
12 Enquanto o rei está assentado à sua mesa, o meu nardo exala o seu perfume.
13 O meu amado é para mim um saquitel de mirra, posto entre os meus seios.
14 Como um racimo de flores de hena nas vinhas de En-Gedi, é para mim o meu amado.
15 Eis que és formosa, ó querida minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas.
16 Como és formoso, amado meu, como és amável! O nosso leito é de viçosas folhas,
17 as traves da nossa casa são de cedro, e os seus caibros, de cipreste.

Cantares de Salomão 2

1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
2 Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas.
3 Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os jovens; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento, e o seu fruto é doce ao meu paladar.
4 Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor.
5 Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, pois desfaleço de amor.
6 A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a direita me abrace.
7 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira.
8 Ouço a voz do meu amado; ei-lo aí galgando os montes, pulando sobre os outeiros.
9 O meu amado é semelhante ao gamo ou ao filho da gazela; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando pelas grades.
10 O meu amado fala e me diz: Levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem.
11 Porque eis que passou o inverno, cessou a chuva e se foi;
12 aparecem as flores na terra, chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
13 A figueira começou a dar seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem.
14 Pomba minha, que andas pelas fendas dos penhascos, no esconderijo das rochas escarpadas, mostra-me o rosto, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e o teu rosto, amável.
15 Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor.
16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.
17 Antes que refresque o dia e fujam as sombras, volta, amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho das gazelas sobre os montes escabrosos.

Provérbios 1

1 Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de Israel.
2 Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência;
3 para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a eqüidade;
4 para dar aos simples prudência e aos jovens, conhecimento e bom siso.
5 Ouça o sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade
6 para entender provérbios e parábolas, as palavras e enigmas dos sábios.
7 O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.
8 Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe.
9 Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e colares, para o teu pescoço.
10 Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.
11 Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes;
12 traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova;
13 acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos de despojos a nossa casa;
14 lança a tua sorte entre nós; teremos todos uma só bolsa.
15 Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés;
16 porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue.
17 Pois debalde se estende a rede à vista de qualquer ave.
18 Estes se emboscam contra o seu próprio sangue e a sua própria vida espreitam.
19 Tal é a sorte de todo ganancioso; e este espírito de ganância tira a vida de quem o possui.
20 Grita na rua a Sabedoria, nas praças, levanta a voz;
21 do alto dos muros clama, à entrada das portas e nas cidades profere as suas palavras:
22 Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento?
23 Atentai para a minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.
24 Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, e não houve quem atendesse;
25 antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão;
26 também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei,
27 em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia.
28 Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar.
29 Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR;
30 não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão.
31 Portanto, comerão do fruto do seu procedimento e dos seus próprios conselhos se fartarão.
32 Os néscios são mortos por seu desvio, e aos loucos a sua impressão de bem-estar os leva à perdição.
33 Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal.

Provérbios 2

1 Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes contigo os meus mandamentos,
2 para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido e para inclinares o coração ao entendimento,
3 e, se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a voz,
4 se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares,
5 então, entenderás o temor do SENHOR e acharás o conhecimento de Deus.
6 Porque o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca vem a inteligência e o entendimento.
7 Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade,
8 guarda as veredas do juízo e conserva o caminho dos seus santos.
9 Então, entenderás justiça, juízo e eqüidade, todas as boas veredas.
10 Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será agradável à tua alma.
11 O bom siso te guardará, e a inteligência te conservará;
12 para te livrar do caminho do mal e do homem que diz coisas perversas;
13 dos que deixam as veredas da retidão, para andarem pelos caminhos das trevas;
14 que se alegram de fazer o mal, folgam com as perversidades dos maus,
15 seguem veredas tortuosas e se desviam nos seus caminhos;
16 para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras,
17 a qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus;
18 porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas, para o reino das sombras da morte;
19 todos os que se dirigem a essa mulher não voltarão e não atinarão com as veredas da vida.
20 Assim, andarás pelo caminho dos homens de bem e guardarás as veredas dos justos.
21 Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela.
22 Mas os perversos serão eliminados da terra, e os aleivosos serão dela desarraigados.

Provérbios 3

1 Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu coração guarde os meus mandamentos;
2 porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz.
3 Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao pescoço; escreve-as na tábua do teu coração
4 e acharás graça e boa compreensão diante de Deus e dos homens.
5 Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.
6 Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.
7 Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal;
8 será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos.
9 Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda;
10 e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
11 Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão.
12 Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.
13 Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento;
14 porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino.
15 Mais preciosa é do que pérolas, e tudo o que podes desejar não é comparável a ela.
16 O alongar-se da vida está na sua mão direita, na sua esquerda, riquezas e honra.
17 Os seus caminhos são caminhos deliciosos, e todas as suas veredas, paz.
18 É árvore de vida para os que a alcançam, e felizes são todos os que a retêm.
19 O SENHOR com sabedoria fundou a terra, com inteligência estabeleceu os céus.
20 Pelo seu conhecimento os abismos se rompem, e as nuvens destilam orvalho.
21 Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso;
22 porque serão vida para a tua alma e adorno ao teu pescoço.
23 Então, andarás seguro no teu caminho, e não tropeçará o teu pé.
24 Quando te deitares, não temerás; deitar-te-ás, e o teu sono será suave.
25 Não temas o pavor repentino, nem a arremetida dos perversos, quando vier.
26 Porque o SENHOR será a tua segurança e guardará os teus pés de serem presos.
27 Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo.
28 Não digas ao teu próximo: Vai e volta amanhã; então, to darei, se o tens agora contigo.
29 Não maquines o mal contra o teu próximo, pois habita junto de ti confiadamente.
30 Jamais pleiteies com alguém sem razão, se te não houver feito mal.
31 Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum de seus caminhos;
32 porque o SENHOR abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade.
33 A maldição do SENHOR habita na casa do perverso, porém a morada dos justos ele abençoa.
34 Certamente, ele escarnece dos escarnecedores, mas dá graça aos humildes.
35 Os sábios herdarão honra, mas os loucos tomam sobre si a ignomínia.

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